terça-feira, novembro 22, 2005

Um vencedor especial


Nessa olimpíada a modalidade era uma só: a desafiadora matemática. Os atletas, alunos das escolas públicas. O projeto foi criado para descobrir novos talentos e estimular os estudantes a conhecerem e se interessarem mais por ciências e tecnologia.
Mais de 10,5 milhões alunos de todo o país participaram das Olimpíadas de Matemática. O Distrito Federal ficou em nono lugar. Em uma escola pública da Asa Sul, estuda um dos vencedores que vai receber a medalha de ouro. Um vencedor muito especial.
Ele chegou à sexta série ultrapassando mais obstáculos do que problemas que misturam contas de multiplicação e divisão. Até agora, venceu todos. Paulo tem 16 anos e por causa de uma doença grave perdeu os movimentos das pernas, a visão e a audição está comprometida. Mas a inteligência e a vontade de aprender dele não têm limites. “Agora não posso parar de qualquer jeito! Tenho que continuar a estudar. Tenho que levar a vida normal, estudando, fazendo provas, respondendo questões... Tudo para passar da sétima para a oitava e assim por diante!”, diz Paulo.
O que para muitos seria impossível superar, para ele virou um desafio. “Quem tem não dá valor, né! Muitas pessoas têm, mas não dão valor, já que podem andar, podem fazer várias coisas. São pessoas adultas que poderiam dar de dez a zero em mim, mas é o contrário!”, afirma o campeão.
Paulo só foi alfabetizado aos 10 anos, em braile. O que hoje ele tira de letra, sem perder a concentração. É capaz de ler e detectar erros no texto com facilidade: “Essa palavra está errada: ‘... e resolveram colonizar o Brasil!’”, finaliza o parágrafo.
Quem contou a notícia sobre a medalha de ouro na olimpíada foi a professora de matemática, Patrícia. Um momento de cumplicidade dos dois pela vitória conquistada juntos. “Você está acreditando? Você ganhou nacional! Estou morrendo de orgulho de você! Eu conto para todos os meus amigos que tenho um aluno medalha de ouro!”, comemora a professora.
Motivo de orgulho pessoal dele e de satisfação para a escola também. “A gente espera ter mais alunos como Paulo e que aprendam com ele. Assim será possível fazer um país melhor”, diz Mírian Fidelis, diretora.
“Eu também gosto de aprende para ensinar quem não sabe. É muito legal a pessoa não saber e você explicar. A felicidade verdadeira a gente conquista pelo esforço. Com certeza!”, afirma Paulo Ramos, 16 anos, um dos vencedores das Olimpíadas de Matemática. Um dos vencedores da vida.
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Ozéas de Oliveira
http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20051122-123393,00.html

sexta-feira, novembro 18, 2005

A Lei que Não Pegou

Leonardo Moraes Filho perdeu a visão aos 12 anos
O funcionário público Leonardo Moraes Filho perdeu a visão aos 12 anos, quando jogava futebol com amigos. Desde então, uma das maiores dificuldades é ir a um restaurante ou fazer um lanche. Sem alguém para ler o cardápio, é impossível escolher o que comer. “É constrangedor porque, geralmente, temos que pedir ao garçom que leia o cardápio. Muitas vezes queremos saber os valores e é muito ruim ter que ficar pedindo ao atendente para repeti-los”, explica.

Todos os bares, restaurantes e lanchonetes do Distrito Federal são obrigados a ter um cardápio em braile. Apenas quem vende comida a quilo está isento. A lei foi publicada há cinco meses, mas, até agora, dos 2.000 restaurantes da cidade, só 200 se adaptaram.

O comerciante Cleyton Machado mostra que está pronto para receber clientes cegos. No restaurante dele, ninguém tem dificuldade de escolher um prato da culinária mineira. “É uma questão de segurança e individualidade para o deficiente visual. Ele não precisa pedir a ajuda de ninguém na hora da escolha. Além disso, é mais fácil de encontrar no cardápio alguma coisa diferente da que ele está sempre acostumado a comer”, diz.

Os comerciantes não gastam nada para fazer o novo cardápio. O Sindicato dos Bares, Hotéis e Restaurantes fez uma parceria com a Secretaria de Administrações e assume o custo da impressão e do papel. O presidente do Sindhobar espera que, até julho de 2006, todos os restaurantes estejam cumprindo a lei, independente da procura. “Isso é um processo educativo e uma mudança cultural. Tanto o portador de deficiência visual, quanto o dono do bar, precisam entender que isso é uma questão de responsabilidade social e cidadania, e não tem a ver com demanda. Estamos realizando um trabalho educativo em relação a isso”, enfatiza César Gonçalves.

O secretário de Coordenação das Administrações Regionais, Vatanábio Brandão, disse que por enquanto, os bares e restaurantes que não tiverem o cardápio em braile não serão punidos. As punições só serão aplicadas caso o comerciante não procure firmar o convênio para se adequar à lei no primeiro semestre do ano que vem. A multa prevista é de R$ 480.

"Mão na Roda"



A chuva não atrapalha. O recadastramento para o acesso gratuito ao transporte publico é feito numa área coberta. As senhas são distribuídas para portadores de necessidades especiais e doenças crônicas.
Claudemira recebeu a primeira. Para atualizar os dados, ela levou o CPF, identidade e a carteira do passe livre. O comprovante de residência é importante para que o cartão eletrônico seja entregue em casa. “Para ter certeza de que não haverá extravio e a chance de outra pessoa receber a carteirinha, precisamos de um documento que comprove a residência da pessoa”, explica Ubirajara dos Santos, atendente.
O novo cartão só valerá quando as catracas eletrônicas estiverem instaladas nos ônibus. Os primeiros testes devem ser feitos em fevereiro do ano que vem. “As carteiras atuais estão valendo e só perderão a validade quando o usuário receber a nova carteira”, esclarece Mauro Cateb, secretário de Transporte.
O caminhão do programa vai percorrer todas as cidades do DF. Em Samambaia, ele fica até o próximo sábado. No dia 22, o veículo vai para Taguatinga. Há também duas vans para buscar em casa quem tem dificuldade de locomoção. É preciso que alguém da família vá até o local para fazer o pedido.
Geraldo Magela fez o recadastramento dele e solicitou o transporte para a mãe, que está acidentada. “Ela sofreu um acidente e quebrou o fêmur. Ela não pode se locomover, porque está em cadeira de rodas”, conta.
O caminhão é adaptado para quem tem problemas físicos. Deficientes auditivos são atendidos por meio da língua de sinais. Simone informa que de terça a sexta-feira, o horário vai de 9h às 17h e aos sábados, das 9h às 14h.
De acordo com a Secretaria de Transporte, cerca de 13 mil pessoas já solicitaram o cartão eletrônico que, para o aposentado Luiz Carlos Teixeira, vai diminuir as fraudes. “Isso impede que outra pessoa utilize o seu cartão, quando você o perde”.
O programa "Mão na Roda" não vai funcionar na próxima terça-feira, que é feriado. Quem ainda tiver dúvidas sobre o recadastramento do passe livre basta ligar para o número: 156
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CONVITE

Repassando convite
CONVITE


O presidente da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas – CBBC, Leonardo Mattos tem o prazer de convidar para o Campeonato Brasileiro de Basquetebol em Cadeira de Rodas da Primeira Divisão que será realizado de 14 a 18 de novembro de 2005, a partir das 8 horas, no Ginásio do SESC da Avenida Comercial Norte de Taguantinga – Distrito Federal.
Cerimônia de abertura oficial: segunda-feira, dia 14/11, às 9h30.
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Convite enviado pelo gabinete do Deputado Leonardo Matos - MG,encaminhado à APPAE NOVO GAMA

quinta-feira, novembro 17, 2005

Exemplo de Superação

Uma portadora de síndrome de down conseguiu se aposentar por tempo de serviço e nesta quarta-feira recebeu o benefício pela primeira vez.
Maria Paola já foi aprendiz. Hoje, ela dá lições. Na entidade que cuida de crianças especiais, Maria Paola é atendente, com carteira registrada. “É uma funcionário muito necessária, faz falta realmente quando não vem”, disse a coordenador.
Um dia especial pra Maria Paola e seus pais. Depois de 30 anos trabalhando, ela vai se aposentar e mostrar que a síndrome de down não fez dela uma pessoa diferente de qualquer trabalhador brasileiro. No banco, faz o cadastro, entra na fila e recebe valiosos R$ 120.
A aposentadoria é um capítulo especial da história que o pai registrou até em livro. “Não se conhecia a síndrome de down. Levamos a uma psicóloga que cita aqui no livro que nos disse à queima roupa que era uma retardada irrecuperável, e nós aí tomamos isso como desafio e fomos à luta”, disse o pai, Thiers Del Carlo.
Cada conquista foi registrada, como o dia em que ela conseguiu emprego e alguns anos depois quando chegou com a notícia: ‘pai ganhei aumento, estou rica’. Em casa, a mais nova aposentada passa o tempo tocando teclado e ajudando a mãe. “Ela tem um amor assim universal. Nunca teve vergonha de falar ‘eu te amo’, disse dona Neide Del Carlo.
Mas que a mãe não pense que vai ficar com a filha o dia todo. Maria Paola já escreveu no seu diário: vou continuar a trabalhar porque amo as minhas crianças. “Eu gosto de trabalhar, gosto das minhas crianças, gosto do meu trabalho que eu faço e gosto de ganhar meu salário. Estou feliz de ter me aposentado, é tutu, dinheiro.”

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Ozéas de OliveiraUma portadora de síndrome de down conseguiu se aposentar por tempo de serviço e nesta quarta-feira recebeu o benefício pela primeira vez.
Maria Paola já foi aprendiz. Hoje, ela dá lições. Na entidade que cuida de crianças especiais, Maria Paola é atendente, com carteira registrada. “É uma funcionário muito necessária, faz falta realmente quando não vem”, disse a coordenador.
Um dia especial pra Maria Paola e seus pais. Depois de 30 anos trabalhando, ela vai se aposentar e mostrar que a síndrome de down não fez dela uma pessoa diferente de qualquer trabalhador brasileiro. No banco, faz o cadastro, entra na fila e recebe valiosos R$ 120.
A aposentadoria é um capítulo especial da história que o pai registrou até em livro. “Não se conhecia a síndrome de down. Levamos a uma psicóloga que cita aqui no livro que nos disse à queima roupa que era uma retardada irrecuperável, e nós aí tomamos isso como desafio e fomos à luta”, disse o pai, Thiers Del Carlo.
Cada conquista foi registrada, como o dia em que ela conseguiu emprego e alguns anos depois quando chegou com a notícia: ‘pai ganhei aumento, estou rica’. Em casa, a mais nova aposentada passa o tempo tocando teclado e ajudando a mãe. “Ela tem um amor assim universal. Nunca teve vergonha de falar ‘eu te amo’, disse dona Neide Del Carlo.
Mas que a mãe não pense que vai ficar com a filha o dia todo. Maria Paola já escreveu no seu diário: vou continuar a trabalhar porque amo as minhas crianças. “Eu gosto de trabalhar, gosto das minhas crianças, gosto do meu trabalho que eu faço e gosto de ganhar meu salário. Estou feliz de ter me aposentado, é tutu, dinheiro.”

Deu na Globo - veja a foto da Paola clicando no link abaixo
http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20051116-122325,00.html

sexta-feira, novembro 11, 2005

Vagas especiais ocupadas irregularmente

Disk Vaga-Especial


Vagas especiais ocupadas irregularmente
(na cidade do Rio de Janeiro)
Se você encontrar uma vaga especial para pessoas com deficiência, ocupada por veículo não autorizado, em primeiro lugar tente encontrar um guarda de trânsito que esteja próximo. Caso você não o encontre, ligue para a Ouvidoria de Trânsito e informe a irregularidade. Segundo informações, esta Ouvidoria entra em contato com a CET RIO que providencia um reboque para a retirada do veículo. Entretanto, este serviço estará condicionado à disponibilidade de um gincho no momento da sua reclamação. Bem, isto é o que reza a oração, difícil é ver o milagre acontecer. O telefone da Ouvidoria da CET RIO: 3806-0194
Reclame seus direitos: Alguém lutou para a lei das vagas especiais fosse criada e aprovada. Lute para que ela seja cumprida. Insista, reclame, denuncie aos órgãos de imprensa, não só estas irregularidade ocorridas em via pública, como nos shoppings, estacionamentos privados e supermercados. É um direito garantido por lei, temos que garanti-lo, mesmo que seja pelo cansaço.


FICA A SUGESTÃO PARA NOSSOS DISTRITAIS
Justiça do Rio condena empresa de ônibus
a pagar indenização por danos morais a deficiente visual
http://sleiyver.civiblog.org/blog/_archives/2005/10/1/1273406.html

Alexandre Braga, cego desde criança, tentou por três vezes consecutivas embarcar nos ônibus da linha 484, que faz o percurso Estação da Leopoldina/Centro do Rio, só obtendo sucesso na quarta tentativa. Um passageiro que estava no ponto da Leopoldina procurou auxiliar Alexandre, fazendo sinal para os motoristas que chegavam a parar o ônibus, mas ao perceberem que este estava acompanhado de um deficiente visual, davam partida no veículo deixando os dois no meio da pista. Inconformado com o desrespeito da empresa responsável, Alexandre procurou o advogado Geraldo Nogueira, especialista no direito dos deficientes, para propor uma ação indenizatória contra a empresa de ônibus. O resultado foi que o Juízo da 2ª Vara Cível do Rio de Janeiro condenou a empresa ao pagamento de uma indenização por danos morais.
"Atitudes como a de Alexandre nos mostra que os direitos existem, mas, às vezes, para alcançá-lo temos que buscar a Justiça", afirmou o advogado Geraldo Nogueira.
Geraldo Nogueira é Diretor do Conselho Nacional do Centro de Vida Independente e Vice-Presidente para a América Latina da Reabilitation International.
Matéria publicada no site rampa de acesso

sexta-feira, novembro 04, 2005

VIDEO CLIP MUITO LEGAL

Vídeo muito legal sobre inclusão de pessoas com deficiência..
Muito legal! Vale a pena ver até o final.

http://www.ad-awards.com/inc/video.swf?id=104

Explica...

...mas não justifica.


Apareceu no Correio Braziliense, dia 27 de outubro 2005, pag. 25, Coluna OPINIÃO.

DIPLOMAS

A Prodeespe Capacitação em Ensino Especial Ltda esclarece que a máteria "SUSPEITA DE COMPRA DE DIPLOMA" (19/10, PAG. 26) não informa a real situação da entidade no processo de sindicancia interna realizada pela Secretaria de Saúde, que investiga a utilização de falsos
utilização de diplomas por parte de servidores no intuito de recebimento de aumentos salariais.
Na verdade, a Prodeesp sofreu uma inspeção da Secretaria de Saúde. Nada foi encontrado que desabone as atividades da instituição, de acordo com a equipe da Secretaria de Educação.

Gostaríamos de esclarecer que a publicação de um certificado em que o nome do aluno aparece em branco não reflete o procedimento da Prodeesp, já que os documentos são emitidos rigorosamente àqueles que concluem os cursos oferecidos.

Diná Soares da Fonseca, Diretora geral da Prodeesp.

NR: O Correio esclarece que o nome do aluno foi omitido com a intenção de preservar a identidade dele. A publicação do certificado não significa que seja falso.

CPI da Educação - Ex-Diretora Vai depor

CPI da Educação - Ex-Diretora Vai depor

A ex-diretora do Centro de Ensino Especial I da Asa Sul,
Rejane Nóbrega Tremendani, envolvida em denunicas de
venda de diplomas falsos, depõe a partir das 9h30 de hoje
na CPI da Educação, na Câmara Legislativa. Os diplomas
custavam entre R$ 150,00 e R$ 600,00, segundo a denuncia
que apontava ainda a União Nacional de Instrução (UNI),
uma escola em Taguatinga, como parte do esquema.
A diretora da UNIS, Sônia Carolina de Figueiredo,
também será chamada a depor. No dia 11,
será ouvida a deputada distrital e ex-secretária
de Educação, Eurides Brito (PMDB).

matéria publicada no Correio Braziliense,
04 de novembro de 2005 - pag. 25

terça-feira, novembro 01, 2005

ESSA CPI DA EDUÇÃO E ENSINO ESPECIAL É SÓ A PONTA DO "ice berg"


O buraco é mais embaixo... e ainda tem gente que diz que "... minha instituição não deve nada a ninguém!"


A soberba antecede a ruína, meu amigo.
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