segunda-feira, outubro 24, 2005

MAIS DIPLOMAS FALSOS?

CPI da Educação: Venda de diplomas
http://dftv.globo.com/Dftv/0,6993,VDD0-2982-20051022-117892,00.html


Os depoimentos não puderam ser filmados. Mas, as duas pessoas que apresentaram a denúncia aos deputados distritais confirmaram, com exclusividade ao DFTV, que funcionários da Secretaria de Educação estariam vendendo diplomas.
“Do EGIA custava de R$ 150 até R$ 600. Do Ensino Especial de R$ 40, dependendo da carga horária, até R$ 180”, conta uma testemunha.
Os certificados de cursos de qualificação em ensino especial tinham como foco os próprios professores da rede pública. Eles compravam o documento e com isso conseguiam um aumento no valor da carga horária de trabalho e, como conseqüência, o salário era reajustado.“Todos os professores de contrato temporário têm o diploma. Todos os professores, e comprado. Todos, todos. Da UNI e do Prodesp”, diz a testemunha.
De acordo com a denúncia, o esquema de venda de diplomas era comandado por Rejane de Nóbrega Tremendani, diretora do Centro de Ensino Especial Nº 1, da Asa Sul. Nos depoimentos, ficou constatado ainda que para conseguir os documentos, Rejane contava com ajuda de duas escolas particulares, onde ela também trabalhava como professora.
“Nos últimos dias, a gente começou a receber reclamações da Rejane por alunos e de algumas pessoas que trabalhavam com ela. Eles alegavam que o curso era fácil, que tinha muita facilidade para fazer a prova”, fala Isânia Souza Coelho, diretora Financeira da UNI.
Com base nas denúncias, a CPI pediu a busca e apreensão de documentos em uma escola acusada de envolvimento na fraude. “Com base nesse material que foi recolhido nesta apreensão, nós pretendemos continuar ouvindo, na próxima semana, formalmente essas fontes, que nós deram essas informações. Vamos checar com os próprios funcionários da Secretaria de Educação que fora arrolados nessa irregularidade”, explica Augusto Carvalho, presidente da CPI da Educação.
Rejane de Nóbrega Tremendani não foi encontrada para responder as denúncias. O chefe de gabinete da Secretaria de Educação, Corinto Miranda Junior, disse que será aberta uma sindicância para apurar a suposta participação da diretora do Centro de Ensino Especial Nº 1 na fraude.

Ozéas de Oliveira
ozeasdeoliveira@bol.com.br
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